“O quadro da educação no País é muito positivo. Em 10 anos, houve uma grande evolução”, afirmou o professor Amaro Henrique Pessoa Lins, secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação.
A declaração foi feita durante palestra no seminário Expansão da Educação Profissional Tecnológica e do Ensino Superior no Rio Grande do Norte Rio Grande do Norte na manhã desta segunda-feira, 10, no auditório do IFRN (Instituto Federal do RN), no Campus Cidade Alta.
Amaro Lins afirmou também que o Rio Grande do Norte soube aproveitar as oportunidades e hoje apresenta um bom quadro. A questão da educação está sendo muito bem tratada no atual governo, disse o secretário, referindo-se ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que está em tramitação no Congresso Nacional.
Segundo o secretário de Ensino Superior, o PDE tem uma meta ambiciosa, que é elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta. Defendendo os 10% do PIB para a educação, Amaro Lins também apoia a ampliação da formação de doutores de forma desconcentrada.
O Seminário, promovido pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, contou com a participação das quatro instituições públicas de ensino superior do Rio Grande do Norte (UFRN, UFERSA, UERN e IFRN), que fizeram exposição de seus planos de expansão. O evento contou com a coordenação da deputada Fátima Bezerra e com as presenças de gestores da educação superior, professores, alunos, representantes sindicais (SINTES/RN, SINASEFE e ADURN), além de gestores municipais.
Fátima Bezerra abriu o evento agradecendo a presença do secretário Amaro Lins e todos os presentes, explicando que essa iniciativa da Comissão de Educação e Cultura tem o objetivo de estimular o debate de “um tema muito importante, que é a educação, estimulando para que essas discussões aconteçam em outros estados, para dar continuidade ao plano de expansão que está sendo trabalhado no MEC”.
A reitora Ângela Paiva Cruz, da UFRN, afirmou que “estamos dando início a uma das metas de nossa gestão. Como a maior instituição pública de ensino, todos entendemos a educação como fator primordial para desenvolvimento social e humano de um país”. Segundo a reitora, em junho passado foi iniciada uma discussão para a formação de um grupo para trabalhar a expansão das universidades nessa sua segunda etapa.
“Pensamos que não poderíamos crescer sozinhos. Começamos a dialogar com as outras instituições para saber como estamos ocupando as áreas vazias, onde há superposições e como podemos crescer juntas e crescer melhor”, afirmou Ângela Paiva.
Fazendo referência ao resultado do último IGC (Índice Geral de Cursos), que classificou a UFRN como a melhor universidade do Norte/Nordeste, a reitora da UFRN enfatizou: “estamos entre os 10% das melhores universidades do Brasil. Sabemos que temos os piores índices de desenvolvimento humano e devemos modificar esse quadro pela educação superior e pela educação tecnológica”, disse a reitora, justificando a defesa de 100% das cotas pré-sal para aplicação na educação, ciência e tecnologia.
Após a fala da reitora Ângela Paiva Cruz, o professor Enilson Medeiros fez uma explanação do Plano de Expansão da UFRN. O debate contou ainda com exposições sobre os respectivos planos de expansão dos reitores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Milton Marques, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), José de Arimatea de Matos, e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Belchior de Oliveira.
Fonte: UFRN.br