A primeira semana de julho está sendo marcada por vitórias importantes da educação brasileira no Senado Federal. Não vou citar a polêmica aprovação das cotas na Comissão de Educação, Esporte e Cultura, mas não poderia deixar de comemorar a aprovação do fim da DRU da Educação, do piso salarial nacional de R$950,00 para professores da educação básica (rede pública), bem como dos projetos de lei da Câmara que criam 25.105 novos cargos, sendo 3.375 cargos para as universidades federais (2.300 cargos efetivos de professor e 1.075 cargos técnico-administrativos) e 21.730 cargos para as instituições federais de educação profissional e tecnológica (9.430 cargos técnico-administrativos e 12.300 cargos de prefessor de ensino fundamental e médio).
Seria inconcebível adotar o sistema de cotas sem que, simultaneamente, houvesse investimento na educação básica, o que finalmente está ocorrendo.
Aos que acreditam que o fim da desvinculação de receitas da união sobre as verbas destinadas à educação pode aumentar a pressão inflacionária, pensem em outra forma de conter gastos, pois não podemos aceitar que a contenção de gastos entre em confronto com o estratégico desenvolvimento da educação.
Bruno da Costa Ferreira - Estudante de Letras